Logo após pedir a atenção daqueles pequeninos corpos e mentes, desde já, bem pensantes, comunicou-os o assunto da aula daquela manhã de meio de semana. Profissão seria.
Naquele mesmo instante comecei a imaginar o rosto de cada um daqueles futuros ocupantes de cadeiras do mercado de trabalho. “Quais serão seus futuros rostos?”, “Quais angustias, gratidões e satisfações acerca do mundo adulto lhe estarão por trás?” Mergulhei em cada olhar, com uma grande expectativa, confesso, a respeito das respostas que por eles seriam dadas a ela.
“Engenheiro”, respondiam alguns. A mais delicada havia dito que queria ser bailarina quando crescesse. Outros desejavam ser médicos. Mas foi nela, na que eu menos esperava, que meus ouvidos e olhos se direcionaram surpresos e até mesmo um tanto agradecidos: “Professora! Tia, quero ser professora”.
De aproximadamente trinta corpinhos ali presentes em suas carteiras, só uma havia sentido vontade de estar, daqui a uns anos, no lugar de uma das “tias” que lhe olhavam. Sei que pode ser apenas uma vontade momentânea. Por quê? A resposta está na nossa cultura, que desvaloriza um dos mais importantes e antigos ofícios. O meu futuro ofício. Este que outrora também não valorizei.
Agora, percebo sua necessidade e começo a sentir a paixão que envolve, não apenas as mentes, mas também os corações dos muitos que se envolvem de verdade com o seu real objetivo. E assim espero o fazer, o sentir e repassar a importância que ela tem afim de que outros pequenos corpos pensantes desde cedo tenham essa mesma consciência.
Legal o texto bio, tenho que dizer que também estou elaborando um texto sobre educação, e o ofício de ser professor! Sinto que o meu texto seja de cunho jornalistico, e não poético como o seu! eiii segue o meu blog também pow! tu nunca lê nada que eu escrevo... hauhauah
ResponderExcluirGrande pequena garota!
Achei meio tendencioso...Por que será?
ResponderExcluirOra, resposta óbvia, meu caro. XD
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